Criei este blog para partilhar as minhas ideias e inspirações convosco.
Podem salvar o que quiserem este é agora um arquivo.
mas se quiserem ver meus trabalhos atuais, visitem meu blog novo o MARYDOLLS 3.Mil beijos da mary.
http://marydolls3.blogspot.com/
terça-feira, junho 20, 2006
História da minha Fofinha
História muito triste da minha Fofinha.
Foi publicada na revista cães e companhia nº14 de Julho de 1998.
As histórias repetem-se e a dor é sempre a mesma. A história da tua Fofinha é muito similar à da minha 2ª cadelita. Encontrei-a um dia ao entardecer na Rua Augusta em Lisboa. Já tinhamos uma cadelita em casa, a Nina, mas eu não consegui virar as costas àquele ser tão pequenino e com um ar tão meigo. Arrisquei enfrentar a fúria dos meus pais e levei-a para casa. Era meio maluca e por isso baptizei-a de Luka (tal como a que tenho actualmente) e logo logo ambientou-se na perfeição à nossa vida. Mas infelizmente foi sol de pouca dura. E aí vem a parecença com a história da tua fofinha. Um dia de manhã ao acordar estranhei não encontrar o focinho dela do lado da cama desesperado por umas lambidelas como era costume. Levantei-me de imediato e procurei aos meus pais se sabiam da Luka. Pediram que me sentasse e disseram-me que na noite anterior, qdo o meu pai levava as 2 cadelas à rua, ela escapou-se e tinha fugido. Armei-me de folhetos e mais folhetes e bati toda a zona de Belé e até Ajuda à procura dela. Corri por todo o lado e perguntei a toda a gente. Mas nada. Passado algum tempo vi-me obrigada a desistir e a pedir a Deus que ao menos ela tivesse sido encontrada por alguém que a estimasse. Passado 1 ano ou 2 encontrei uma vizinha que tinha ficado ceguinha e que começou a falar comigo como se eu fosse a minha mãe. Dizia então: "E a sua menina já se conformou com a perda daquela cadelinha? Realmente foi uma tristeza ela atravessar a rua qdo aí vinha o camião do lixo." Entretanto apercebeu-se com quem estava a falar e desfez-se em desculpas. Fui de imediato ter com o meu pai pedir que me confirmasse a história, o que ele a muito custo fez. Naquele dia em que sai para a rua à procura da Luka estava o sangue dela ainda na calçada... A meu ver foi mto pior o sofrimento de não saber o que lhe tinha acontecido do que saber a verdade. Por isso jurei nunca fazer um filho meu passar por isso. Qdo a nossa Nikita morreu no ano passado, o meu filho sofreu junto connosco e chorou. Não lhe escondi a verdade, tanto é que ele tb já não era nenhum bebé... tivemos cuidado em lidar com a situação mas ajudámo-lo a ultrapassar tudo. Hoje ainda diz que ela é a 1ª estrela que aparece no céu à noite. E eu quase que acredito que sim. Beijinhos para ti Fernanda
Não te conheço Fernanda mas já me fizeste chorar 2 vezes,temos 2 histórias similiares,a tua luka e a minha fofinha, a tua nikita e minha dolly.Parece que temos gostos,emoções e ideias parecidas,gostei muito de ti.Quando quizeres falar comigo estarei sempre disponivel,sabes o meu e-mail.Mil beijos.MARY.
2 comentários:
As histórias repetem-se e a dor é sempre a mesma.
A história da tua Fofinha é muito similar à da minha 2ª cadelita. Encontrei-a um dia ao entardecer na Rua Augusta em Lisboa. Já tinhamos uma cadelita em casa, a Nina, mas eu não consegui virar as costas àquele ser tão pequenino e com um ar tão meigo. Arrisquei enfrentar a fúria dos meus pais e levei-a para casa.
Era meio maluca e por isso baptizei-a de Luka (tal como a que tenho actualmente) e logo logo ambientou-se na perfeição à nossa vida. Mas infelizmente foi sol de pouca dura. E aí vem a parecença com a história da tua fofinha. Um dia de manhã ao acordar estranhei não encontrar o focinho dela do lado da cama desesperado por umas lambidelas como era costume. Levantei-me de imediato e procurei aos meus pais se sabiam da Luka. Pediram que me sentasse e disseram-me que na noite anterior, qdo o meu pai levava as 2 cadelas à rua, ela escapou-se e tinha fugido. Armei-me de folhetos e mais folhetes e bati toda a zona de Belé e até Ajuda à procura dela. Corri por todo o lado e perguntei a toda a gente. Mas nada. Passado algum tempo vi-me obrigada a desistir e a pedir a Deus que ao menos ela tivesse sido encontrada por alguém que a estimasse.
Passado 1 ano ou 2 encontrei uma vizinha que tinha ficado ceguinha e que começou a falar comigo como se eu fosse a minha mãe. Dizia então: "E a sua menina já se conformou com a perda daquela cadelinha? Realmente foi uma tristeza ela atravessar a rua qdo aí vinha o camião do lixo."
Entretanto apercebeu-se com quem estava a falar e desfez-se em desculpas. Fui de imediato ter com o meu pai pedir que me confirmasse a história, o que ele a muito custo fez. Naquele dia em que sai para a rua à procura da Luka estava o sangue dela ainda na calçada...
A meu ver foi mto pior o sofrimento de não saber o que lhe tinha acontecido do que saber a verdade. Por isso jurei nunca fazer um filho meu passar por isso. Qdo a nossa Nikita morreu no ano passado, o meu filho sofreu junto connosco e chorou. Não lhe escondi a verdade, tanto é que ele tb já não era nenhum bebé... tivemos cuidado em lidar com a situação mas ajudámo-lo a ultrapassar tudo. Hoje ainda diz que ela é a 1ª estrela que aparece no céu à noite. E eu quase que acredito que sim.
Beijinhos para ti
Fernanda
Não te conheço Fernanda mas já me fizeste chorar 2 vezes,temos 2 histórias similiares,a tua luka e a minha fofinha, a tua nikita e minha dolly.Parece que temos gostos,emoções e ideias parecidas,gostei muito de ti.Quando quizeres falar comigo estarei sempre disponivel,sabes o meu e-mail.Mil beijos.MARY.
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